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sexta-feira, 29 de julho de 2011

“Vamos Faturar um milhão, quando vendermos todas as almas dos nossos índios no leilão”.


Na minha cidade existe uma feirinha de pequenos produtores, muito boa até, e existe um aglomero muito grande de pessoas, e com isso atraí pedintes e no meio “ Índios”, são de um pequeno povoado ou tribo como chamavam uma vez, eles andam cerca de 200 a 300 KM e para chegarem aqui na maioria das veze eles veem  a pé.
O Problema maior é depois que chegam, sem nenhuma instrução, sem local para dormirem ou comer se abrigam nas ruas, nessa selva de pedras a mercê da bondade de uma sociedade que não tem muita dó daqueles que são desprovidos de sorte, ou seja, lá como podemos chamar as condições dessas pessoas. Quando Renato Russo escreveu essa frase não sabia que não poderíamos vender as almas dos índios, pois para a maioria de nós eles não têm valor nenhum, ontem vi uma criança, que por ser filho de índio talvez alguém o conheça como filhote de índios, porque essa criança estava como um animal, abandonado e todos que ali passavam  desviam como se aquilo não importasse para eles, afinal é melhor ignorar.
Imagino a chegada dos portugueses no nosso país, a recepção não deve ter sido a mais amistosa, mas em contra partida eles acabaram aprendendo a se adaptar, mas o mesmo não aconteceu conosco, chamados homens civilizados, deixamos de lado quem aqui vive a muitos e muitos anos, não estou tentando deixar os corações mais moles ou dizer que temos que adotar um indiozinho, mas nossos representantes deveriam cuidar melhor de todos os habitantes dessa terra de misturas.
“Vamos Faturar um milhão, quando vendermos todas as almas dos nossos políticos no leilão”.

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